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PROJETO 01

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NO RASTO DO OURIÇO EM PORTUGAL 

É um projeto que pretende envolver os cidadãos na conservação do ouriço europeu através do registo e compilação de dados sobre a distribuição, abundância, estado das populações em todo o território nacional. O projeto tem ainda uma forte componente de educação ambiental, com a qual pretendemos sensibilizar para a importância destes pequenos mamíferos selvagens nos ecossistemas. Conta com a participação de todos os observadores de ouriços, onde apelamos à cidadania ambiental num projeto científico que visa mobilizar voluntários. 

Objetivo Geral

Obter informação mais completa e um maior conhecimento sobre o Ouriço-Cacheiro (Erinaceus europaeus) e restantes espécies da família Erinaceidae, como o Erinaceus algirus, através da compilação de informação enviada pelos cidadãos (ciência cidadã).

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Objetivos Específicos

1. Sensibilizar para a importância da espécie:​

1.1 – Famílias e Grupos: Saídas de campo e Oficinas;

1.2 – Escolas: Palestras, Workshops e Oficinas.

 

2. Levantamento da distribuição e abundância destas espécies em todo o território nacional: 2.1 – Registo de observações (na natureza ou atropelados na estrada) e vestígios do animal em Portugal;

2.2 – Investigação documental e mapeamento da distribuição da espécie.

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Metodologia

A metodologia a desenvolver será baseada no registo voluntário das observações. Os avistamentos poderão ser feitos no Facebook. Será desenvolvida investigação documental numa área geográfica que abrange Portugal Continental, Madeira e Açores. As ações de sensibilização, serão efetuadas em escolas e junto da população em geral contando para tal com os membros da associação. Na avaliação será usado método qualitativo e quantitativo (questionário com perguntas semiabertas) pós atividades. As escolas poderão entrar em contacto para o posterior agendamento do serviço pretendido, palestras ou oficinas para o pré-escolar, 1º, 2º e 3º ciclo (p. ex. técnicas de análise de indícios de presença, uma vez que os mamíferos selvagens são difíceis de observar). Com as famílias/grupos serão realizadas aos fins-de-semana, entre março e junho (altura em que o animal não hiberna) saídas de campo e oficinas (duração de meio dia).

 

Resultados

É uma espécie protegida no apêndice III da convenção de Berna (ICNF, s.d). Encontra-se distribuída por toda a Europa Ocidental e Norte da Rússia. Há 50 anos, havia 36 milhões em Inglaterra, sendo atualmente de apenas um milhão, com uma taxa de declínio igual à dos tigres. Estando na lista de “pouco preocupantes” e globalmente comum na Europa, não é permitida a sua posse como uma espécie doméstica em países pertencentes à UE (ICNF, s.d). Em Portugal continental, esta espécie tem maior incidência na metade sul do país, com poucos dados no Centro e Norte. Pelo que será necessário reforçar a prospeção desta espécie em toda a região a norte do rio Tejo, de modo a suportar outros estudos sobre o papel desta espécie (Bencatel et al., 2017). A espécie Erinaceus algirus consta do Anexo IV da Diretiva Habitats, que estabelece um regime de proteção das espécies selvagens, que requerem uma proteção rigorosa, mesmo fora das áreas que integram a Rede Natura 2000 e regula a captura, abate, colheita das espécies, comércio, etc, bem como a perturbação da fauna e a destruição de áreas importantes para as diferentes fases do seu ciclo de vida (Diretiva 92/43/CEE). O projeto inclui a investigação documental e a divulgação de novos dados, resultados e conclusões.

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Conclusão

Não sendo uma espécie criticamente em perigo, está em declínio devido à proximidade de algumas populações às estradas onde é alvo de atropelamentos. Encontra-se predominantemente em habitats rurais e semiurbanos, como tal, são igualmente fatores de ameaça a utilização de pesticidas na agricultura (Huijser,1999). Mesmo sendo a captura ilegal, continua a ser capturada. Nas regiões de influência mediterrânica, opta geralmente por zonas de floresta (Bencatel et al., 2017), sendo a degradação destes habitats (nomeadamente os incêndios) e fragmentação ameaças reais (Huijser,1999). Esta iniciativa permite colaborar na implementação da 5ª opção estratégica da ENCNB, que se prende com o desenvolvimento em todo o território nacional de ações específicas de conservação de espécies e habitats, definindo como uma das diretivas de ação a elaboração de mapas de distribuição (RCM Nº152/2001).  Reveste-se de grande importância, tendo em conta o seu papel nos ecossistemas uma vez que são mamíferos insetívoros controladores de pragas. Permite ainda obter mais dados sobre estas populações, a participação de todos os cidadãos através da Cidadania na Ciência, o contacto direto com a Natureza, o aprofundando do conhecimento e uma oportunidade única para cativar as crianças e adolescentes para a temática da conservação da natureza. A preocupação e envolvimento científico e nas ações por parte do público permitirá evitar o declínio da espécie.

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Palavras Chave: Biodiversidade, Conservação, Cidadania Ambiental.

 

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Bibliografia:

 

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Bencatel J., et al. (2017). Atlas de mamíferos de Portugal (1ª Ed.) Universidade de Évora. Portugal.

 

Resolução do Conselho de Ministros N.º 152/2001. DR N.º 236/2001, Portugal, Série I-B de 2001-10-11.

 

Convenção de Berna. Disponível em: http://www2.icnf.pt/portal/pn/biodiversidade/ei/resource/doc/berna/C-berna-anex3 Acesso a 29.01.2019

 

Huijser, P. (1999). Human impact on populations of hedgehogs Erinaceus europaeus through traffic and changes in the landscape: a review. Disponível em: https://eurekamag.com/research/010/766/010766707.php  Acesso a 28.01.2019

 

Relatório Nacional Diretiva Habitats (2007-2012). Disponível em:

http://www2.icnf.pt/portal/pn/biodiversidade/rn2000/dir-ave-habit/dir-q-sao  Acesso a 30.01.2019

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